Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
05 agosto 2014
Culto da unanimidade e do secretismo
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O secretismo das nossas coisas é o que mais parece contrariar a transparência dos nossos negócios.
ResponderEliminarA nossa História reza que o Arquitecto da Unidade Nacional perdeu a vida no seu escritório em Dar-es-Salam ao accionar uma bomba disfarçada num livro enviado por correio. 30 anos depois alguém desmentiu a história com factos que deslocam o local da explosão.Não sei se mantém o livro da História ou se há outra história do livro.
Ainda que não conclusiva, houve uma investigação sobre o despenhamento do avião de Samora com uma comissão de inquérito nacional dedicada. O que se divulgou? Quase nada.
Sabemos hoje que o Acordo Geral de Paz tem clausulas que só poucos vivos conhecem. Porque e o que ficará para historia?
A própria reversão da Cahora Bassa- a nossa segunda independencia- não totalmente aberta. Porque?
Dá impressão que há sempre um trapinho que não convém à luz do dia. E quando é assim a mínima opinião desunânime torna-se a voz do inimigo que suspeita ou sabe do trapo. Desafina o coro e deve ser expurgado.
Mas pode não haver maldade no nosso secretismo, apenas o medo do feiticeiro.