Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
18 julho 2014
Trombetas malthusianas no país
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Sem dúvida que é um problema, mas também não há dúvida de que nem todos querem pensar em mudar o coração da vida que temos. É a conjuntura regional e internacional favorável à mudança? Penso que não. Mas vale sempre a pena pensar de forma diferente.
ResponderEliminarProf.
ResponderEliminarIsso é resultado da indefinição da politica de população em relação à necessidade de aumentar (a que ritmo?), reduzir (a que ritmo?) ou estabilizar a população. Quem lê a nossa política de população, que já é antiquada e merece revisão, vê claramente a inexistência de qualquer estratégia ou visão governamental sobre o assunto.
Se não venderem o país, Moçambique têm 800 000 quilômetros quadrados de superfície. Desde há 39 anos só um, apenas um presidente sonhou em fundar uma cidade do nada, Samora. A cidade, Unango. Os sucessores só se limitam a pretender requalificar o Chamanculo, o b. Central e pouco mais. Daí que lhes assustem 50 milhões de compatriotas. Vêem neles concorrência e não os 100 milhões de braços que pedra a pedra se vão libertando dos seus tiranos.
ResponderEliminarCabemos todos e bem. Precisamos de saber planificar apenas. E partilhar.
Olhemos para o Japão. Entre as orelhas os japoneses têm o mesmo órgão que os moçambicanos: uma massa acinzentada!
Acho que o problema não deve ser visto de maneira do tudo ou nada. Do sim ou não ou do certo ou errado. Quanto à relação de causalidade entre o crescimento demografico e pobreza não sei se esta estabelecida, mas creio que esta não é conclusiva. Creio haver aqui uma relação de reciprocidade em que as duas se reforçam constantemente. Eu pessoalmente acho que é importante que o pais defina o que quer em termos de população e como vamos crescer. A actual política não é clara sobre isso. O rapido crescimento da população só vai continuar a manter a espiral da pobreza e o ciclo vicioso da mesma. Assim é importante que haja clareza no que se pretende. Para controlar o ritmo de crescimento da populacao é preciso investir na redução da mortalidade infantil (melhorar a nutrição de mulheres e crianças em particular). Sem isso vai ser dificil reduzir a fertilidade das mulheres. Aliás a fertilidade das mulheres cria problemas a esta e aos seus filhos e reduz a sua capacidade (tempo) de participacao na (escola) força produtiva o que certamente lhe vai dar mais tempo para trabalhar para a si e sua familia. Por outro lado é importante promover a educacao e em particular a educacao pós-primária sobretudo das mulheres. Tudo isto aliado a um programa de investimento no planeamento familiar com uma forte campanha informativa, vai permitir controlar o crescimento populacional. "As familias pequenas, vivem melhor
ResponderEliminarManuel