Fascina a nossa imensa, tentacular necessidade de normar, de normalizar tudo, de contornar o múltiplo, de punir a infracção, de decapitar o diferente, de patologizar o desigual, de tornar doença e loucura o distante e o irregular, este nossa sede de criar regras, de procurar a alma da simetria absoluta, do igual. As réguas, as gramáticas, os manuais, os códigos penais, os sinais luminosos.
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