Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
▼
▼
05 julho 2014
Mentalidade conveniente
O que é mentalidade conveniente? Mentalidade conveniente é o prisma favoralizante por interesse e para defesa de um dado sistema político pelo qual apessoa A(ícone do colectivo A, de várias pessoas A agindo em várias instâncias de forma similar) entende que deve analisar a situação B. Que prisma? Se a situação B não é agradável, ele dirá invariavelmente que é agradável, mesmo quando simula não fazê-lo com a técnica do chiste. Mas a pessoa A diz que a situação B é agradável apenas porque entende que o deve dizer, de seu livre arbítrio, por geração espontânea, porque é um exemplo de psicologia particular, porque isso é do seu gosto? Não, a pessoa A diz que a situação B é agradável porque é uma defensora acalorada de um determinado tipo de relações sociais. É neste sentido que a pessoa A tem uma mentalidade conveniente, politicamente conveniente, politicamente ajustada. Quanto mais um dado sistema de relações sociais de produção precisar de justificações, mais convenientes e intervenientes serão os seus intelectuais convenientes e mais atento e exigente o seu policiamento ideológico. Que tipo de conveniência e de intervenção? Aquele que mais distante estiver, analitica e interessadamente, da realidade das relações sociais concretas; aquele que mais próximo estiver da análise psicologizante, individualizada, não poucas vezes prepositadamente galhofeira; aquele que mais moralizante surgir, aquele que mais proprietário da preeminência histórica e da democracia liberal se arrogar. A mentalidade conveniente é pluramente rendosa.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O que é mentalidade conveniente? Mentalidade conveniente é o prisma favoralizante por interesse e para defesa de um dado sistema político pelo qual a pessoa A (ícone do colectivo A, de várias pessoas A agindo em várias instâncias de forma similar) entende que deve analisar a situação B. Que prisma? Se a situação B não é agradável, ele dirá invariavelmente que é agradável, mesmo quando simula não fazê-lo com a técnica do chiste. Mas a pessoa A diz que a situação B é agradável apenas porque entende que o deve dizer, de seu livre arbítrio, por geração espontânea, porque é um exemplo de psicologia particular, porque isso é do seu gosto? Não, a pessoa A diz que a situação B é agradável porque é uma defensora acalorada de um determinado tipo de relações sociais. É neste sentido que a pessoa A tem uma mentalidade conveniente, politicamente conveniente, politicamente ajustada. Quanto mais um dado sistema de relações sociais de produção precisar de justificações, mais convenientes e intervenientes serão os seus intelectuais convenientes e mais atento e exigente o seu policiamento ideológico. Que tipo de conveniência e de intervenção? Aquele que mais distante estiver, analitica e interessadamente, da realidade das relações sociais concretas; aquele que mais próximo estiver da análise psicologizante, individualizada, não poucas vezes prepositadamente galhofeira; aquele que mais moralizante surgir, aquele que mais proprietário da preeminência histórica e da democracia liberal se arrogar. A mentalidade conveniente é pluramente rendosa.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.