Cerimónias propiciatórias oficiadas pelos curandeiros em memória dos espíritos, coros de pendor religioso e espectáculos musicais são alguns dos ingredientes usados na produção simbólica e massiva de poder político em dias de festa. Do topo à base da cadeia do poder, do grandioso ao modesto, da capital ao território sem altifalantes do chefe de posto, ritmadas pelas bandeiras do Estado e do partido, as comemorações sucedem-se, em cerimonialismo cuidadoso: nenhum chefe as perde ou as esquece, sagradas que são. Aqui.
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