Comentário: o que o grupo hegemónico da Renamo quer verdadeiramente dizer é que (1) se falhar um acordo bipartidário (com a Frelimo) visando a redistribuição elitária de recursos de poder e prestígio nas forças de defesa e segurança antes das eleições marcadas para Outubro e (2) se, também, as eleições não permitirem ganhos imediatos na governação, então o regionalismo guerrilheiro à Save - na possível perspectiva institucional de um Estado federal ou no quadro de um Estado seccionista - será accionado para permitir o acesso às governações efectivas e aos benefícios fiscais da exploração de recursos minerais.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 junho 2014
O que o grupo hegemónico da Renamo quer dizer
Comentário: o que o grupo hegemónico da Renamo quer verdadeiramente dizer é que (1) se falhar um acordo bipartidário (com a Frelimo) visando a redistribuição elitária de recursos de poder e prestígio nas forças de defesa e segurança antes das eleições marcadas para Outubro e (2) se, também, as eleições não permitirem ganhos imediatos na governação, então o regionalismo guerrilheiro à Save - na possível perspectiva institucional de um Estado federal ou no quadro de um Estado seccionista - será accionado para permitir o acesso às governações efectivas e aos benefícios fiscais da exploração de recursos minerais.
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
É o que que todos os partidos querem mas procuram esconder no açúcar das palavras pomposas.
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