Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
31 maio 2014
Se os tubarões fossem homens
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O cardume social através de uma lupa! Excelente.
ResponderEliminarPS: Do jornal Notícias de hoje, 31 de Maio, consta um artigo de opinião de Eliseu Bento que deixou perplexo. O artigo critica o apego dos malawianos à sua língua, o chichewa, em prejuízo do inglês, chegando a sugerir a introdução do ensino do português naquele país por razões de natureza geográfica.
Perplexo porque mesmo aqui no nosso país está em curso um titânico esforço (quanto a mim insustentável à partida) de introdução do ensino bilingüe nas escolas.
Perplexo porque há casos de sucesso na cultura das línguas nacionais como sejam o swahili na Tanzânia, lenia e Uganda onde ciências como a aritmética já são ensinadas nesse idioma; dos Shona e Ndebele no Zimbabwe que mercê do seu espaço no ensino são utilizadas como veículo de comunicação por pessoas de diferentes raças; e do próprio chichewa ( uma das línguas mais faladas na África Austral) no Malawi, Zambia, Moçambique e África do Sul.
Daí talvez que a par do Sueco, do Swahili , Francês, do Shona, do inglês, russo e outras, o Chichewa seja uma das línguas que o Google usa para o seu trabalho.
Se o Eliseu Bento estiver a reclamar a postura dos malawianos em relação a pessoas não falantes da sua língua isso é outro assunto. Contudo similar à postura de muitos falantes de shangane e ronga em Maputo quando se dirigem a pessoas de raça negra, regra geral.
Concordo com as Nações Unidas quando exalta a língua nacional, qualquer que seja