Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
05 maio 2014
Do Acordo Geral de Paz de 1992
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A euforia do fim da guerra não permitiu que olhassemos para os detalhes tecnicos que produziram tãp precioso Bem, a paz. Mas revendo o acordo do AGP nota-se que tudo está claro para a realidade de 1992 quando Moçambique tinha apenas dois polos, a Frelimo e a Renamo e o exercito se pretendia profissional mas bipartido (não é lógico pensar que Frelimo e a Renamo iria contratar militares apartidarios para a sua quota). A questão é a sustentabilidade desta regra se o critério de ingresso nas Forças Armadas são a idade e a condição fisica (até ao dia em que as Naçoes Unidas decidirem que é descriminação não incorporar cidadaos com deficiencia fisica ou mental). Supondo que em 1992 o exercito tinha 50% de homens da Felimo e 50% da Renamo todos saidos dos exercitos em conflito, que mecanismo o Estado devia ter accionado para garantir que de 2 em 2 anos os mancebos incorporados professam os ideais da Frelimo e da Renamo? Por via da ostentação de um cartão de Partido válido no acto de incorporação, i.e, bipartidarizando os centros de recrutamento?
ResponderEliminarE os outros partidos que entretanto foram surgindo?
Eis, para mim as grandes questoes que urge abordar com profundidade e responsabilidade de Cidadania em prol da constituição de um Estado que observe com rigor o seu dever para que possa executar os direitos do seu povo.