Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 março 2014
Teria saído mais barato pagar à Renamo
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A redistribuição da riqueza é aquilo que fazemos todos os dias quando pagamos aos arrumadores de carros, os informais e os formalizados. A redistribuição de riqueza feita todos os dias é aparentemente mais barata do que ter de comprar um vidro novo para o carro ou pagar nova pintura da viatura. É sensata do ponto de vista imediatista mas tem um defeito: vicia, institucionaliza o ócio. Convém como esforço de recurso, enquanto se desenham políticas execuíveis de ocupação de pessoas.
ResponderEliminarDepois da ONUMOZ não houve qualquer esforço tangível a nível da economia para prosseguir e consolidar a reintegração social e socializante dos homens, mulheres e crianças da Renamo. Há ainda quem pense que a Renamo só são guerrilheiros.
PS: O chinês faz coisas pouco duráveis não por falta de capacidade para fazer melhor. É uma estratégia para manter todos os chineses ocupados todos os dias e garantir sempre a circulação de dinheiro. Ao mesmo tempo combatendo o ócio que é um bom combustível para a vagabundagem, um dos piores cancros da sociedade moçambicana.
Guebuza and his henchmen will cash in on coal and gas. Guebuza and his henchmen will make a small gift of money to Dhlakama. And what will Mozambique and its citizens get ?
ResponderEliminarEu nao sou cientista social, nem estou para ai virado. No entanto, como auto-didacta, faz-me especie esta tendencia de Hanlon qualificar tudo em termos "financeiros". Senao vejamos:
ResponderEliminar1- Havia um problema de pobreza no Campo - um dos motivos do enraizamento da RENAMO la - e Hanlon sugeriu: "give money to the poor". Estava lancada a ideia dos 7 milhoes, os quais oficializaram a exclusao social dos "estao connosco e dos que nao estao";
2- Agora, como forma de "domar" a lideranca da RENAMO, a quem Halon havia vaticinado extincao, eis que surge a ideia das financas novamente como placebo politico: "give money to the thugs". E espera-se entao, que como por milagre, entremos numa especie de "affirmative-action" semi-localizado no Buzi e Gorongosa...
Onde e que iremos parar com tanto materialismo no social?
Sinais dos tempos?
Paternalismo?