Há textos exemplares. O que se segue é um deles, da autoria de Óscar Fumo Fumo, na sua página do Facebook: "A única coisa que me fascina na questão dos conflitos militares entre a Renamo e a Frelimo é a forma como consegue despertar paixões numa nação inteira (políticos, académicos, serralheiros, camponeses, desempregados, etc) e polarizar as suas atenções. Ninguém quer perder ocasião para comentar, especular e reproduzir os “ouvi dizer” sobre o conflito. Este assunto capturou as nossas inteligências, de tal maneira que ficar sem comentar é como que uma revelação de desinformação ou insuficiência intelectual. Todos queremos dizer algo sobre o assunto. Pena que nada sabemos que não seja o que os outros também sabem. Ou pensam que sabem?! [Todos pretensamente conhecemos a panaceia para o problema. Todos sabemos quem são os culpados. Todos sabemos como devia o presidente agir. Todos sabemos mais que os oficiais das forças armadas envolvidos. Todos pensamos melhor que o Presidente e o líder da Renamo. ENFIM, todos sabemos, por isso queremos falar sobre o conflito. Isto, sim, é o que me fascina nesta merda toda, talvez porque não compreendo nada disto e me enerva falar do assunto sobre o qual todo mundo fala." Aqui.Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 fevereiro 2014
Um texto exemplar de Óscar Fumo Fumo
Há textos exemplares. O que se segue é um deles, da autoria de Óscar Fumo Fumo, na sua página do Facebook: "A única coisa que me fascina na questão dos conflitos militares entre a Renamo e a Frelimo é a forma como consegue despertar paixões numa nação inteira (políticos, académicos, serralheiros, camponeses, desempregados, etc) e polarizar as suas atenções. Ninguém quer perder ocasião para comentar, especular e reproduzir os “ouvi dizer” sobre o conflito. Este assunto capturou as nossas inteligências, de tal maneira que ficar sem comentar é como que uma revelação de desinformação ou insuficiência intelectual. Todos queremos dizer algo sobre o assunto. Pena que nada sabemos que não seja o que os outros também sabem. Ou pensam que sabem?! [Todos pretensamente conhecemos a panaceia para o problema. Todos sabemos quem são os culpados. Todos sabemos como devia o presidente agir. Todos sabemos mais que os oficiais das forças armadas envolvidos. Todos pensamos melhor que o Presidente e o líder da Renamo. ENFIM, todos sabemos, por isso queremos falar sobre o conflito. Isto, sim, é o que me fascina nesta merda toda, talvez porque não compreendo nada disto e me enerva falar do assunto sobre o qual todo mundo fala." Aqui.1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não é preciso comentar, o Fumo disse tudo de forma simples e clara.
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