Outros elos pessoais

▼
▼

04 fevereiro 2014

Sucessão de Guebuza

A estação televisiva STV dedicou mais de 15 minutos no seu jornal da noite das 20 horas ao tema do candidato da Frelimo às eleições presidenciais previstas para este ano. Ouvido a respeito, o secretário-geral do partido, Filipe Paúnde, afirmou que não retirava uma linha [sic] ao que já tinha dito, a saber: só resta ao Comité Central escolher um dos três précandidatos indicados pela Comissão Política. Mas outros membros de relevo público, ouvidos também, entre os quais Eduardo Mulémbuè, Manuel Tomé e Luísa Diogo, deram a entender que o Comité Central é estatutariamente soberano para tomar outras decisões. Ouvido também, o director do jornal "Magazine Independente", Salomão Moyana, disse que Paúnde devia ser substituído juntamente com o elenco do secretariado do Comité Central, por perturbarem a escolha partidária.
Observação: primeiro, ressaltar o demorado tempo que a STV tem, nos últimos tempos, dedicado à sucessão estatal de Armando Guebuza, fenómeno que anteriormente não acontecia; segundo, ressaltar que a Frelimo consegue cada vez mais, por via directa ou indirecta, ganhar uma audiência e uma visibilidade apelativa permanentes nas estações televisivas privadas.
Adenda às 20:58: ainda segundo a STV, membros da Frelimo denunciaram, por carta, graves irregularidades no processo de indigitação dos précandidatos - José Pacheco, um dos três précandidatos, responsável pelo Comité de Verificação do partido, confirmou a recepção da carta.
à(s)

2 comentários:

  1. nachingweya5/2/14 5:20 da tarde

    Entre a Frelimo dos herois recentemente homenageados pelo Sr Presidente da Republica e a Frelimo secretariada pelo Sr Paunde parece haver um fosso que só uma calamidade pode explicar.
    ...Como aqueles fenomenos que acabaram com os dinossauros.

    ResponderEliminar
  2. Salvador Langa5/2/14 8:55 da tarde

    As dureza inflexível do Sr Paunde diz muito da história do seu partido.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.