Um dos grandes problemas é discutirmos pessoas e não os sistemas nos quais vivem; é discutirmos os méritos ou deméritos individuais e não a estrutura dos sistemas nos quais têm as suas vidas e constroem os seus pensamentos; é discutirmos árvores e não florestas.
Na verdade, existem duas formas de analisar pessoas.
A mais simples, a mais generalizada, consiste em analisar as pessoas em si, independentemente do sistema ou dos sistemas sociais que elas produzem e pelos quais são, por sua vez, produzidas. É através desta forma psicologizante que classificamos, que etiquetamos, que situamos positiva ou negativamente outrem, em quadros cognitivos que são os nossos, que aprendemos a fazer nossos. Esta é, digamos, a ego-análise, típica das redes sociais, das cartas de leitores e dos textos falsamente eruditos que aperecem em certos jornais.
A segunda forma, difícil e pouco praticada, consiste em analisar as pessoas através dos sistemas sociais que elas produzem e pelos quais são produzidas. Por outras palavras, aqui não são somente o Sr X e as suas ideias que são fundamentais, mas também - e especialmente - o sistema social ou os sistemas sociais que permitem a existência de X...x1...x2...x3...xn. Esta é, digamos, a sócio-análise, muito rara de encontrar.
A mediocridade das análises que surgem tem a ver com o facto de se pretender analisar sistemas sociais pelo prisma psicologizante das pessoas em si.
Na verdade, existem duas formas de analisar pessoas.
A mais simples, a mais generalizada, consiste em analisar as pessoas em si, independentemente do sistema ou dos sistemas sociais que elas produzem e pelos quais são, por sua vez, produzidas. É através desta forma psicologizante que classificamos, que etiquetamos, que situamos positiva ou negativamente outrem, em quadros cognitivos que são os nossos, que aprendemos a fazer nossos. Esta é, digamos, a ego-análise, típica das redes sociais, das cartas de leitores e dos textos falsamente eruditos que aperecem em certos jornais.
A segunda forma, difícil e pouco praticada, consiste em analisar as pessoas através dos sistemas sociais que elas produzem e pelos quais são produzidas. Por outras palavras, aqui não são somente o Sr X e as suas ideias que são fundamentais, mas também - e especialmente - o sistema social ou os sistemas sociais que permitem a existência de X...x1...x2...x3...xn. Esta é, digamos, a sócio-análise, muito rara de encontrar.
A mediocridade das análises que surgem tem a ver com o facto de se pretender analisar sistemas sociais pelo prisma psicologizante das pessoas em si.
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