Comentário: é sempre interessante ouvir, em certas ocasiões, representantes de partidos políticos dissertar sobre a paz, é como se estivessemos a vê-los com treino prévio diante de um espelho (hipótese: há quem ame ouvir-se). Nestas ocasiões, ninguém vai recorrer ao problema da "instrumentalização da paz" levantado pelo "O País", aqui. E, parece, também nesta fase, que nenhum porta-voz, excelso cultivador de oratória radiofónica, está disposto a falar sobre a prevista paz no decorrer das eleições (e, em particular, no decorrer do anúncio dos resultados), agendadas para Outubro, para as quais parecem ter sido jogadas para o caixote do lixo a profissionalização dos órgãos eleitorais e a contenção nos gastos públicos.
Adenda às 20:03: sugiro participe neste questionário aqui.
Adenda 2 às 20:08: ninguém arrisca, à Maquiavel, falar ou escrever sobre estratégias e tácticas políticas, sobre a "realidade real" da vida política que vai para além dos discursos de líderes que sabem usar o açúcar comunicacional e das análises de grandiosos analistas ditirâmbicos.
Adenda 3 às 06:23 de 23/02/2014: sobre a alteração do pacote eleitoral, confira o portal da "Rádio Moçambique", aqui.
Os tachos são a melhor comida da paz...
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