Sejam quais forem as suas modalidades modernas, a capulana mais não é, em meu entender, do que uma descendente do antigo bertangil (ou bertangim), tecido de algodão vermelho e azul fabricado na Índia (Surate, Cambaia, Diu e Damão), que serviu, até, como moeda.
O protótipo da capulana é anterior ao século XIX e creio que começa a afirmar-se na segunda metade do século XVIII.
Todo o comércio colonial em Moçambique assentava em dois artigos básicos: o chamado pano (mais tarde bertangil, vindo da Índia) e a missanga (especialmente vinda de Veneza na gestão colonial portuguesa).
A actividade mercantil ligada aos tecidos, na sua extensão e profundidade, foi sempre menos actividade de Portugueses, do que de Indianos.
Por hipótese, foram os tecidos indianos que contribuíram para a decadência da indústria local das famosas machiras zambezianas, panos de fio grosso (por vezes também fino) fabricados a partir de algodão localmente cultivado, estando a fiação e a tecelagem a cargo dos homens ainda no século XIX.
O protótipo da capulana é anterior ao século XIX e creio que começa a afirmar-se na segunda metade do século XVIII.
Todo o comércio colonial em Moçambique assentava em dois artigos básicos: o chamado pano (mais tarde bertangil, vindo da Índia) e a missanga (especialmente vinda de Veneza na gestão colonial portuguesa).
A actividade mercantil ligada aos tecidos, na sua extensão e profundidade, foi sempre menos actividade de Portugueses, do que de Indianos.
Por hipótese, foram os tecidos indianos que contribuíram para a decadência da indústria local das famosas machiras zambezianas, panos de fio grosso (por vezes também fino) fabricados a partir de algodão localmente cultivado, estando a fiação e a tecelagem a cargo dos homens ainda no século XIX.
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