Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 janeiro 2014
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A culpa é da "manada" que se deixou catequizar por um falso pastor.
ResponderEliminarJá se sabe o que geralmente um "político à cesariana" faz quando chega ao poleiro: faz estragos com retroactivos e depois pede aplausos e reconhecimento público.
Gustave le Bon disse uma vez que «a vaidade é, para os imbecis, uma poderosa fonte de satisfação -- ela lhes permite substituir, às qualidades que jamais adquirirão, a convicção de as terem sempre possuído.»
Isto espelha de alguma maneira a realidade moçambicana. A incompetência passou de surto para didáctica. A bajulação apanhou boleia da estupidez, o resultado é que a filosofia de vida agora é esta: "venha a nós o vosso reino".
Uma história para cada um tirar sua ilação é contada pelo amigo e general (...):
" Conheci um homem que, estando na planície e na depressão, dizia que teria mais visão posicionado no cume da montanha e distribuiria os recursos de forma equitativa ao gado. Porém, após a ascensão, disse que já não via bem, porque é próprio do topo dar outro olhar em função do ângulo. E quando o povo exigiu as reformas prometidas, o homem disse que a mensagem do namoro era diferente da da vida conjugal: o que ontem era doce, com o tempo se torna vinagre. Não pela vontade humana, mas pela natureza da vida. A seguir, o povo aplaudiu, permanecendo na desgraça. Assim ficou definido: os adeptos são eternos namorados dos candidatos ao poleiro. Antes que a morte feche definitivamente a boca dos pretendentes ao trono, escutaremos sempre promessas e promessas."
Zicomo
Quando afinal os actos não têm voz há que pagar uma gritaria. Quando a cerveja é escassa há que agita-la para deite muita espuma. Cheira à cerveja geladinha mas não mata a sede.
ResponderEliminarPS: Kim Il Sung (ainda não compreendo porque lhe mantemos a homenagem na nossa rua) delirava com manifestações a favor da sua liderança. Havia museus que exibiam artigos como: a primeira fralda do grande líder, a sua primeira escova de dentes,o triciclo, etc.
Isso acontece quando os partidos são privatizados e já não respondem aos termos de referência originais.