Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
10 janeiro 2014
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Sim.
ResponderEliminarNa minha opinião sim.
ResponderEliminarDesde a "declaração de Malagueta" estamos perante uma guerra civil no país.
A meu ver, são premissas de uma guerra civil:
1.Guerra que se trava entre dois partidos de uma nação;
2. Conflito armado entre grupos sociais, relacionado
com questões de natureza política, económica, ideológica, etc.
3. Conflito militar que visa o controle do país ou de uma região, para mudar as políticas do governo.
Estas três premissas enquadram-se no actual cenário político-militar do país.
Dificilmente esta guerra há-de ser declarada pela actual liderança do Governo, porque seria o mesmo que passar uma certidão de incapacidade, de incompetência, de fracasso, de derrota, etc., enfim, isto é tudo o que a Frelimo não quer neste momento, por vários motivos aqui elencados:
a) prestígio internacional (alguns detractores do Governo estão à espera de um deslizem para comparar Moçambique e Zimbabwe);
b) inviabilização de projectos em cursos, tendo em conta que Moçambique é Canan para alguns. Ora, ninguém quer perder refeição...
c) partilha de poder e recursos(há países que actuam como extintores, mas que não o fazem de graça, isto é, estão à espera de um SOS do Governo para, num ápice, intervir militarmente e em contrapartida receberiam dos ajudados pepitas e jazidas de ouro e petróleo. Por isso, tendo dito: em Relações Internacionais, meus amigos, não há almoço grátis, nem cristão novo nem cristão velho, não há novos lázaros, há expressões e jogos de interesses. Os interesses sobrepõem os sentimentos);
d) o problema deixaria de ser local e tornar-se-ia internacional. E como sabem, em Relações Internacionais não há nenhum conflito armado que não tenha uma qualificação dos interesses dominantes. Seria uma oportunidade para os países em estado económico crítico;
Continuo mais tarde....
Zicomo