Outros elos pessoais

14 dezembro 2013

Triunvirato pré-candidato da Frelimo e duplo poder (3)

Terceiro número da série. A dominação real referida no número anterior tem menos a ver com o poder de figuras com os nomes A, B ou C, do que com uma lógica grupal, lógica que vai para além da visão habitualmente individualizante consistindo em ver Guebuza, por exemplo, como um candidato ao poder eterno do tipo mugabeano.
É no interior dessa lógica que é avaliada a ameaça de concorrentes políticos jovens e hábeis de outros partidos. Envelhecidos os líderes primordiais da luta de libertação, a ameaça partidária externa reduz potencialmente o risco da concorrência interna e segrega a procura cuidadosa de antídotos.
Estes antídotos visam outros partidos e seus líderes mais inteligentes e programáticos, capazes de liderar trabalhos e redes políticas de base. Num país jovem e de jovens como o nosso, a juventude é o viveiro e o suporte dos líderes.
Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.