Outros elos pessoais

20 dezembro 2013

Sobre o estado analítico do estado da nação

Como sucede anualmente, o informe do chefe de Estado ontem na Assembleia da República suscitou a polarização habitual: o estado da nação é mau para uns, é bom para outros, a saúde da nação é má ou péssima para uns, a saúde é boa ou óptima para outros. A posição de cada trincheira produtora de opinião pública é transformada em opinião de todas as trincheiras, em opinião uniforme, independente de grupos sociais e dos seus antagonismos. Mas nunca no país foi feita uma pesquisa sobre o que e como os grupos sociais (porque, na verdade, não existem Moçambicanos em geral, ideal tão do agrado de certos círculos e dos seus intelectuais de serviço) avaliam a saúde social do país.

2 comentários:

  1. Enquanto as analises nao obedecerem a parametros previamente calibrados, normalmente chamados Indicadores, todo o discurso e toda opinião podem não passar de arrotos e suspiros.
    É preciso que a AR e a Sociedade em geral adoptem indicadores que definam o que é ir bem e o que é ir mal.
    Como podemos afirmar que somos prosperos quando os indicadores de desenvolvimento humano calculados por organismos de inquestionável idoneidade como são as Naçoes Unidas nos colocam na cauda da humanidade?

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  2. Muito curioso é defender-se que a "saúde" vai de bem a melhor. Se o optimismo da elite pagasse imposto estávamos todos carimbados.

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