Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 dezembro 2013
Questão
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Coloquei-me esta questão no contexto da Unidade Nacional muitas vezes apregoada quando se fala da redistribuição dos recursos do poder. Lembrei-me há dois ou três anos um jovem engenheiro natural de Nampula contar-me que abandonou o emprego numa empresa recentemente revertida porque já se faziam reuniões técnicas em shangane/ronga e ele se sentiu simplesmente a mais. Que o mesmo acontece nas mineradoras.
ResponderEliminarSe formos ao Departamento de Geografia e cadastro ou aos recursos minerais vamos ver de onde provem a maior parte dos concessionários de autênticos latifúndios para exploração florestal e mineira.
Há claramente uma hegemonia de uma região sobre o país e o discurso da unidade tenta encobrir essa indisfarçavel protuberância que se agiganta no nosso bairro da incógnita.
Por lei, proponho, que o titular de um DUAT de a partir de 10 000 ha deva no mínimo ser residente neles. Para evitar que uma mesma pessoa vivendo no Zimpeto disponha de 7000 ha em Catuane, 12000 no Chibuto, 24000 no Barue, 18500 em Magoe, 1000 em Estima, 15000 em Pebane , 11000 em Palma mais 30000 no distrito do Lago.
Esse só pode pensar numa perspectiva de mercador de escravos e o seu discurso sobre unidade nacional é uma melodia para adormecer o potencial escravo que é o Povo.
Sobre a questão, lembro-me de um conhecido meu numa conversa de café que dizia "eu conheço isto... de qualidade nada tem... eu já estive naquele país europeu, em outro, ainda mais em um outro país... aquilo sim tem qualidade"... Enfim, a visão dele sobre qualidade poderia estar ligada à sua concepção como 'mercador' ou 'escravo' pelos lugares onde ele 'habitou'.
ResponderEliminar