---"No terreno, não se constatou quem foi recrutado, onde, como, quando e nem o quartel onde eles estejam a treinar, neste momento. Estas cinco evidências não são comprovadas.”
---"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa."
---"Se as pessoas definem certas situações como reais, elas são reais em suas conseqüências."
Décimo oitavo e penúltimo número da série. Décimo primeiro ponto do sumário apresentado aqui. 11. Fenómenos aparentados: do chupa-sangue ao ferro de engomar. O boato do recrutamento compulsivo pode ser integrado na galeria dos fenómenos que foram divulgados num texto meu publicado pelo semanário “Savana” de 16/08/2013, páginas 14 a 16.
O fenómeno aqui em causa é uma espécie de nova versão do fenómeno do “chupa-sangue” surgido na Zambézia há muitos anos e apresentado no texto atrás mencionado.
Há duas imperativos quando analisamos fenómenos que nos parecem não fazer sentido, que nos parecem irracionais, a saber: (1) encontrar a sua definição de realidade e (2) analisar essa definição de realidade no interior dos quadros sociais que são os seus.
Em nenhum momento o apodo de irracionalismo deve ser aplicado.
Esta série termina no próximo número.
---"No terreno, a nossa equipa de reportagem interpelou muitos jovens sobre o assunto, no entanto, ninguém conseguiu apresentar prova desta informação, limitanto-se apenas a afirmar que circulava informação de que muitos jovens estavam a ser recrutados para tropa."
---"Se as pessoas definem certas situações como reais, elas são reais em suas conseqüências."
Décimo oitavo e penúltimo número da série. Décimo primeiro ponto do sumário apresentado aqui. 11. Fenómenos aparentados: do chupa-sangue ao ferro de engomar. O boato do recrutamento compulsivo pode ser integrado na galeria dos fenómenos que foram divulgados num texto meu publicado pelo semanário “Savana” de 16/08/2013, páginas 14 a 16.
O fenómeno aqui em causa é uma espécie de nova versão do fenómeno do “chupa-sangue” surgido na Zambézia há muitos anos e apresentado no texto atrás mencionado.
Há duas imperativos quando analisamos fenómenos que nos parecem não fazer sentido, que nos parecem irracionais, a saber: (1) encontrar a sua definição de realidade e (2) analisar essa definição de realidade no interior dos quadros sociais que são os seus.
Em nenhum momento o apodo de irracionalismo deve ser aplicado.
Esta série termina no próximo número.
(continua)
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