Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 dezembro 2013
De novo as misérias da vida
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não consigo perceber como é que é possível pessoas que conviveram de perto com Mandela (homem de alto espírito, cuja filosofia era transmitir ao mundo que a única salvação do homem está no amor e o perdão) sejam capazes de lutar por espólios?
ResponderEliminarCusta-me acreditar nisso.
Isto prova que, por um lado, esta "gente" - coloco a expressão "gente" entre comas porque há excepção - nunca esteve com o pensamento de Mandela, e, por outro, dá entender que as lágrimas que derramaram no funeral de Madiba eram de crocodilo.
Se a Dra. Graça Machel não fosse o que ela realmente é, uma mulher poderosa e de fortes convicções, hoje estaria a fazer contas a vida, porque em África uma viúva morre todos os dias.
Para reflexão:
"Os shonas dizem que a atitude dos que consolam depende grandemente do comportamento da família enlutada. Se a família enlutada achar que a morte dum ente querido é uma ocasião para guerras de herança, assim também farão os consoladores, porque são poucas gargantas que recusam uma visita alcoólica a custo zero ou oportunidades destas."
Zicomo
Diz-me um ancião amigo que o homem africano morre com tudo o que tem. Estes querem qu Mandela morra com tudo o que é. Quem lhes pode impedir?
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