Permiti-me adaptá-la da seguinte maneira: nenhum rio é violento quando as margens não o comprimem.
Vem isso a propósito das manifestações que se realizaram quinta-feira em Maputo, Beira e Quelimane. Nessas manifestações as pessoas expressaram de forma directa, sem rodeios, o que sentiam em relação à sua segurança e aos seus sonhos. Mais: deram ao país e ao mundo um extraordinário exemplo de civismo, de educação.
Provavelmente teríamos tido um quadro sombrio caso os gestores do poder tivessem tentado proibir ou perturbar as manifestações. Mas felizmente isso não sucedeu.
Por outras palavras: nenhum rio é violento quando as margens não o comprimem, nenhum povo é violento quando o poder político não os oprime, nenhuma manifestação é violenta quando não se atribui malevolência a quem se manifesta.
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ResponderEliminarOra aqui está, nem mais caro Prof. E depois temos os bons e os maus,só que poucos nos dizem quem são os feios.
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