Adenda: "Entretanto, o delegado do centro de recrutamento da cidade da Beira, Carlos Michon, em entrevista exclusiva, hoje, a Folha de Maputo disse que não passa de um boato e que as pessoas estão simplesmente em pânico, mas não há nenhuma ordem nem militares nas ruas para recrutar pessoas."
Adenda 2 às 16:20: certos portais e os habituais e ávidos proprietários dos blogues do copia/cola/mexerica acotovelam-se, frenéticos, a repetir acriticamente a notícia do "tira camisa".
Adenda 3 às 16:50: de um jornalista a quem perguntei se o "tira camisa" era real ou boato: "As autoridades dizem que é boato, mas populares continuam convictos de que a coisa está a acontecer. Eu já tenho dúvidas em relação ao assunto, por isso não posso falar com propriedade. A polícia e outros dizem que não é verdade e o governador vai reagir em relação ao assunto. Mas muitos jovens saíram à rua para protestar. Ergueram barricadas em algumas vias que se encontram intransitáveis. A FIR está a tentar dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo e armas de fogo..."
Adenda 4 às 17:02: trata-se de um boato que atingiu as cidades da Beira e do Dondo, província de Sofala, mercados estiveram encerrados, delegado do centro de recrutamento da Beira disse que é falso e que foi nomeada uma equipa para imvestigar a origem do boato - noticiário das 17 horas da "Rádio Moçambique".
Adenda 5 às 17:06: lenda urbana, boato ou rumor é "um relato anónimo, breve, com múltiplas variantes, de conteúdo surpreendente, contado como verdadeiro e recente num meio social do qual exprime de maneira simbólica os medos e as aspirações" (in Renard, Jean-Bruno, Rumeurs et légendes urbaines. Paris: PUF, 2006, 3.e éd., p.6).
Adenda 6 às 17:20: do mesmo jornalista da adenda 3: "O governador acaba de se pronunciar e diz tratar-se de boatos, apelando à calma. Os tumultos resultaram em um morto (uma criança), são dados preliminares."
Adenda 7 às 18:07: confira este portal aqui.
Bastantes pessoas ligaram para mim a dizer que isso está a acontecer. Está manhã o mercado do Maquinino esteve em alvoroço e nessa área todos os chapas eram vasculhados lembrando aos mais velhos os tempos do dirigente evidente Marcelino do Santos.
ResponderEliminarNão é boato, e só espero que pelo manos treinem os jovens antes de envia- los para a frente do canhão.
Mas porque só na Beira? Eis a grande questão .
Se o conflito persistir na zona centro antevejo uma maciça e sistemática deserção destes jovens que estão a ser recrutados desta maneira. Com armas, munições e M O T I V A Ç Ã O.