A tese é a seguinte: se Afonso Dhlakama for abatido, a Renamo fica decapitada, perdendo o seu DNA castrense. Depois basta apenas esperar que surja no partido um líder civil, pós-Santungira, com um discurso pró-legalista e integrador, um líder apologista da luta pelos votos, do tipo MDM. Isso significaria o retorno à paz e a tranquilidade do grande Capital internacional, com o seu apetecido cortejo de regalias.
Pode acontecer que esse cenário seja do agrado dos falcões mais musculados do país. Porém, a morte de Dhlakama poderia libertar bem mais demónios do que os desejados, do jarro moçambicano de Pandora.
Acresce que Moçambique não é nem Angola nem Líbia. E nenhuma história é construída num só trilho, com papéis químicos. Se não se importam, prossigo amanhã.
E se Dhlakhama já foi abatido ? E se os episódios que têm ocorrido já forem " o jarro moçambicano de Pandora" em processo de fermentação? Quanto mais tempo durar o segredo mais hipóteses de aparecer um líder menos civil para comandar os fora-da-lei mais em desespero de sobrevivência que de Causa.
ResponderEliminarUm líder civil legalista poderá desfrutar da bancada parlamentar urbana da Renamo mas nunca das bases populares da Renamo por diferença causal fundamental.
PS: " Se desejas prever o futuro, estuda o passado"[confucio] citado no jornal notícias de hoje