Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 novembro 2013
Cenários pós-Santungira (17)
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O erro do Governo foi e tem sido não levar em consideração « os grupos populacionais de fidelidade histórica» que não se situam só nas margens da N1 dos quais seguramente a Renamo recebe apoio, protecção, silêncio e voto.
ResponderEliminarOutro erro fundamental do Governo é pensar que a Renamo se trata de um grupo de bandidos como convém catalogar qualquer inimigo sobretudo na propaganda psiquica de guerra. Os 21 anos de -nao direi mais de Paz- ausência de guerra demonstraram que uma boa franja das populações apoia e vota na Renamo , e que algumas verdades surpreendentes não vieram à tona graças a artifícios informáticos e alguma miopia observacional.
O que quer dizer que a Renamo é algo com que temos que viver tal como vivemos com os nossos familiares.
É este o apelo que faço para o espirito das conversações entre o Presidente Guebuza e o Sr Dhlakama marcadas para amanha, dia 08 de Novembro 2013. (Não me ocorre que o convite tenha sido público sem que todos os arranjos logísticos e protocolares estejam firmados. Os nossos governantes são pessoas sérias e urge estancar o sangue de Moçambique)