Quadragésimo número da série, com o objectivo de mostrar que à retaguarda do assassinato de um taxista moçambicano existem uma história, um sistema e um processo de estereotipagem, o que os ingénuos e os incautos frequentemente esquecem. O término do décimo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 10. A história repete-se duas vezes. Face ao que escreveu Marx, podemos dizer que a história se repetiu duas vezes, na primeira com o apartheid sob forma de tragédia e na segunda, no pós-apartheid, sob forma de uma farsa com o aguilhão herdado. Permitam-me continuar mais tarde.
Adenda 2 às 7:34 de 05/03/2013: ouvidos ontem pela estação televisiva STV, camionistas moçambicanos que escalam a África do Sul queixaram-se de constantes maus tratos por parte da polícia sul-africana. Eles não gostam dos Moçambicanos - eis o resumo das intervenções.
Adenda 3 às 00:54 de 11/03/2013: este acontecimento trágico é propício não só ao sensacionalismo baixo-preço de certa imprensa, das redes sociais e dos blogues do copia/cola, como, também - estudem as televisões locais -, aos jogos políticos em geral e a certos jogos eleitoralistas em particular.
Adenda 4 às 00:51 de 22/03/2013: um trabalho no Sowetan (obrigado ao FL pelo envio da referência), com o título abaixo:
E repetiu-se mesmo, mas é preciso de facto saber que houve gente a tentar provar que era tudo coisa de polícias malandros, apenas isso.
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