Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 agosto 2013
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
a circular nas redes sociais:
ResponderEliminarHINO IRRACIONAL
Na memória dos bairros afectados
vida bela dos que vivem na cidade
esta noite eles vão para bairros
os cinzentinhos nem estão a patrulhar!
Coro 2X:
Moçambique nossa terra perigosa
ferro a ferro nos engomam até de dia
milhões de homens violam com força
oh Grupo-20, vamos ti vencer!!
Povo unido do subúrbio de Maputo
perde as noites no combate pela paz
vem o sono pernoitado na lareira
é só dizer Amen quando chega, a manhã
Coro 2X
Flores botamos no caixão de quem se foi
pela morte de ter posto a congelar
nós juramos por ti oh Moçambique
nenhum de nós irá votar
Lá no Brasil da Senhora Dilma tem pelo menos dois:
ResponderEliminarHINO IRRACIONAL BRASILEIRO
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo pobre o brado agonizante
E o sol da impunidade em raios fúlgidos
Clareou a palhaçada num instante
E o poder da impunidade
favorece a quem tem bancada forte
E saem todos em liberdade
E o povo fica entregue à própria sorte
A pátria amada e maculada não há quem salve!
Brasil um sonho intenso um raio vívido
que na desesperança hoje fenece
E em teu tristonho céu outrora límpido
a imagem do cruzeiro se escurece
Gigante pela própria natureza
Os pobres vivem sem grana no bolso
e a concentração dessa riqueza
Da banqueirada,
tem juros mil neste Brasil, mas que mancada
dos filhos deste solo és mãe senil
Pobre pátria Brasil
Deitado eternamente em berço esplêndido
ao som do mar eterno um vagabundo
Figuras ó Brasil chorão da América
Eclipsando o sol do novo mundo
Do que a terra mal dividida
Teus risonhos lindos campos dos senhores
Nossa mata tão destruída
perde a vida na mão de salteadores
Ó pátria amada idolatrada não há quem salve!
Brasil de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado
e diga o verde louro desta flâmula
que corrupção é coisa do passado
Mas se ergues da justiça a clava forte
verás que os ricos nunca têm culpa
nem agora e nem na hora da morte
Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil
Pátria coitada
dos filhos deste solo és mãe senil
Pobre pátria Brasil
autor: Jorge Linhaça
fonte: www.velhosamigos.com.br
De um jovem heroico o brado de socorro,
E o sol da liberdade em raios fúlgidos,
Mal brilhou, e o pai trabalha nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com muitas mortes,
O meu filho? Não é verdade...
Perdi meu mundo, como posso eu tentar ser forte?
Ó pátria armada,
E não letrada,
Salve-me! Salva-me!
Brasil, meu sonho intenso, é ficar vivo
Sem amor nem esperança agente “vive”,
E em teu formoso céu, risonho e límpido,
Os riscos dos traçantes que nos seguem.
Gigante em todos nós era a tristeza,
Deu óbito, é fato, homicídio doloso,
Inocente no lugar errado, com certeza.
Terra chorada,
Entre outros mil,
Foi tu, meu filho,
O baleado!
Os culpados, ninguém sabe ou viu,
Mátria Marcada,
Brasil!
Por: http://www.poesiaderua.com/