Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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12 agosto 2013
Alexandria linchado na Matola
Segundo o "@Verdade" e uma fonte da "Rádio Moçambique" com quem contactei há momentos, foi sábado linchado na Matola o conhecido e renomado escultor Alexe Simões Ferreira (Alexandria), confundido com um malfeitor do "G20". Aqui. Confira também aquie aqui. Sobre o que se passa nos bairros periurbanos, aqui. Comentário: uma tragédia sem fim. Paz à sua alma. Adenda às 17:30: falarei um pouco disso mais logo, no jornal das 19:30 da "Rádio Moçambique". Adenda 2 às 19:06: assassinado por membros de um grupo de patrulha, Alexandria fazia parte de outro grupo do mesmo género que fôra pedir auxílio a uma esquadra policial. Aqui.
Isto aconteceu numa esquadra da PRM, o mesmo que dizer que pode acontecer nas instalações da AR, do Tribunal Supremo, do Quartel General ou da Presidência da República. As pessoas estão desguarnecidas, o país está desgovernado e o instinto de defesa e ataque popular está aos pulos enquanto os "governantes" lamentam engordados e sonolentos. PS: De duas uma: Ou a polícia é incapaz ou está de férias graciosas. Se não for incompetência da polícia pode ser que esteja em preparação a intervênção do exército para gerir a crise configurando uma situação de estado de sítio... em que não podem acontecer eleições e outros actos democráticos. Por quanto tempo? Imaginemos um horizonte de 5anos. Há, afinal, camaradas sempre muito previsíveis nas nossas relações.
Esta morte e todas as outras associadas ao patrulhamento popular gritam que esta pratica deve ser imediatamente banida pois só pode ser executada por grupos paramilitares bem identificados e responsabilizáveis. O policiamento popular é uma ilegalidade quer seja ela coordenada por uma esquadra ou por um GD. PS:Serão necessárias quantas mortes para que o presidente de todos nós pare de peregrinar e trate da nossa segurança, nós também bons filhos deste maravilhoso povo?10?50?1000? A partir de que patamar é que a morte de inocentes passa a ser agenda? Assim, senhoras e Senhores, cansa ser maravilhoso.Juro.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pobre Alexandria, que Deus o tenha.
ResponderEliminarIsto aconteceu numa esquadra da PRM, o mesmo que dizer que pode acontecer nas instalações da AR, do Tribunal Supremo, do Quartel General ou da Presidência da República. As pessoas estão desguarnecidas, o país está desgovernado e o instinto de defesa e ataque popular está aos pulos enquanto os "governantes" lamentam engordados e sonolentos.
ResponderEliminarPS: De duas uma: Ou a polícia é incapaz ou está de férias graciosas. Se não for incompetência da polícia pode ser que esteja em preparação a intervênção do exército para gerir a crise configurando uma situação de estado de sítio... em que não podem acontecer eleições e outros actos democráticos. Por quanto tempo? Imaginemos um horizonte de 5anos.
Há, afinal, camaradas sempre muito previsíveis nas nossas relações.
Esta morte e todas as outras associadas ao patrulhamento popular gritam que esta pratica deve ser imediatamente banida pois só pode ser executada por grupos paramilitares bem identificados e responsabilizáveis. O policiamento popular é uma ilegalidade quer seja ela coordenada por uma esquadra ou por um GD.
ResponderEliminarPS:Serão necessárias quantas mortes para que o presidente de todos nós pare de peregrinar e trate da nossa segurança, nós também bons filhos deste maravilhoso povo?10?50?1000? A partir de que patamar é que a morte de inocentes passa a ser agenda?
Assim, senhoras e Senhores, cansa ser maravilhoso.Juro.