Os ventos de Santujira estão a transformar os Moçambicanos, um a um, não importa onde. Mais do que analisar o que se passa, dedicamo-nos a enxertar na história política as poderosas forças do bem e do mal, somos iminentemente normativos, duplos. O que nos interessa não é o que é e o porquê, mas o que deve ser e o para quê. Somos, sem disso termos consciência, o yang e o yin taoístas, a dialéctica irmanada do quente e do frio, do diurno e do nocturno. O tempo não é o do cérebro, mas o dos sentidos. E por isso estamos agitados com o demónio de Maxwell.Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
05 julho 2013
Yang e Yin
Os ventos de Santujira estão a transformar os Moçambicanos, um a um, não importa onde. Mais do que analisar o que se passa, dedicamo-nos a enxertar na história política as poderosas forças do bem e do mal, somos iminentemente normativos, duplos. O que nos interessa não é o que é e o porquê, mas o que deve ser e o para quê. Somos, sem disso termos consciência, o yang e o yin taoístas, a dialéctica irmanada do quente e do frio, do diurno e do nocturno. O tempo não é o do cérebro, mas o dos sentidos. E por isso estamos agitados com o demónio de Maxwell.1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"Dialéctica" em estado puro.
ResponderEliminar