Comentário: a grandeza de um país não se mede apenas pelo exercício democrático do protesto popular, mas, também, pela capacidade de os seus dirigentes saberem ouvir e respeitar o conteúdo desse protesto.
Adenda às 16:36: recebi de Euclides Mance (filósofo brasileiro, teorizador da Economia Solidária e da Filosofia da Libertação na América Latina) o seguinte texto em pdf, intitulado Redes sociais e economia de libertação, o qual desde já muito agradeço, aqui.
Adenda 2 às 19:22: a advogada e activista brasileira Débora Aligieri enviou-me um comentário, do que extracto a seguinte passagem: "Aqui em São Paulo, a polícia não agiu com respeito algum em relação aos manifestantes, ferindo e prendendo vários deles, e ainda diversas pessoas que não participavam do protesto, inclusive jornalistas que cobriam o evento, o que não difere de sua cotidiana atuação nas periferias da Capital, pautada pela perseguição sistemática a pessoas negras (quando teve início a discussão das cotas para negros nas universidades, mediante autodeclaração como negro, as pessoas diziam que não era possível saber quem era negro ou não, e a "piada" girava em torno da seguinte frase: para saber, pergunte à polícia, eles sabem quem é negro e quem não é). A novidade desta vez, foi que brancos também foram perseguidos." Aqui.
Adenda 3 às 21:20: confira uma versão melhorada do texto de Débora, aqui.
Este aqui tenho que compartilhar, pois tem coragem: http://caosurbanobh.blogspot.com/2013/06/as-manifestacoes-de-rua-e-o.html
ResponderEliminarPergunto-me sobre estes protestos quando durante muito tempo o governo Lula nos tentou convencer que a pobreza estava a acabar no Brasil. Importante tema este da pobreza. Quais são os seus níveis?
ResponderEliminarSalvador,
ResponderEliminarEste artigo de um sociólogo brasileiro, se não responde à sua pergunta, vai na mesma direção, e faz uma ponderada análise dos últimos acontecimentos: As manifestações não falam das desigualdades sociais ou regionais