Porém, o problema está na concepção ingénua que fizemos e fazemos dessa “sociedade”, ambígua e a todo-o-terreno, ambígua porque sem consistência analítica, a todo-o-terreno porque suposto tê-la. Tudo e nada nela podem caber.
A expressão teve primeiro o significado de algo oposto aos intervenientes da guerra logo após os acordos de Roma de 1992 e possui hoje a dimensão corrente de algo fora ou oposto ao Estado.
Ora, devemos dizer da “sociedade civil” o que, um dia, o falecido sociólogo francês Pierre Bourdieu disse da opinião pública: não existe, porque é unicamente um campo de luta e, em particular – acrescento -, um campo político de luta entre Estado, partidos políticos e cidadãos.
Curto e no alvo.
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