Outros elos pessoais

10 maio 2013

AMM reage

Em conferência de imprensa hoje realizada, Liliana Pinto, da Associação Médica de Moçambique, afirmou que o aumento salarial de 15% decidido pelo Governo para os médicos é um "autêntico menoprezo pela classe médica". Um colega de Liliana surgiu também a dizer que a AMM se reservava o direito de continuar a luta face ao que era apenas um aumento salarial de dois mil meticais. - trabalho apresentado pela estação televisiva STV no seu noticiário das 20 horas.
Adenda: leia o comunicado de imprensa da AMM na sua página do facebook, com data de hoje, aqui.
Adenda 2 às 8:45 de 11/05/2013: o "Notícias" digital de hoje é omisso sobre a posição da AMM.
Adenda 3 às 8:48 de 11/05/2013: a VOA em português tem o seguinte trabalho aqui.
Adenda 4 às 10:38 de 11/05/2013: despacho da "Rádio Moçambique" aqui.
Adenda 5 às 10:46 de 11/05/2013: foto no portal da "Rádio Moçambique", aqui:

21 comentários:

  1. Se calhar até querem ganhar melhor que outros grupos independentemente da categoria e da formação. E as clínicas privadas?

    ResponderEliminar
  2. Eu sou solidário com a luta das classes trabalhadoras quando os seus rendimentos estão desalinhados com o seu nível de produção pois isso configura exploração não justamente compensada do trabalho de outrem.
    E aqui os médicos terão certamente razão se o que recebem não reflecte o seu desempenho/compromisso na 'produção' de saúde em Moçambique. Mas será isso verdade? Não, a fotografia real dos nossos hospitais demonstra pouca entrega, pouco sacrifício e até pouca presença da classe médica nos hospitais. Mais,a reclamação do aumento não deve ser baseada no facto de 2 mil Mt serem pouco e sim se são o aumento justo na conjuntura actual e devem ser associadas às outras regalias que percebemos afinal existirem só durante a greve(importação de carros sem direitos, subsidio de localização e outros). Desejamos médicos que também trabalhem no intervalo entre greves, Senhores doutores. E estudem (nota-se pouca actualização tecnologica e tecnico-profissional no nosso Sistema de Saude.

    ResponderEliminar
  3. Médicos da AMM invocam agora tirania do Estado dizendo que o Estado os quer escravizar obrigando-os a trabalhar para o estado. Trabalhar nos hospitais públicos, não nas clínicas privadas. E trabalhar nos hospitais público é trabalhar para o povo, ou é preciso recordar o Samora? Uma clara atitude elitista a destes médicos.

    ResponderEliminar
  4. É algum crime exigir melhores condições de trabalho?

    ResponderEliminar
  5. Doença não pode ser razão de lucro.

    ResponderEliminar
  6. Ok, então vcs querem que os médicos abram barraquinhas para terem um melhor rendimento, é isso? Paguem-lhes bem e terão melhor saúde.

    ResponderEliminar
  7. Não é só porque é médico que deve ser melhor remunerado, médicos têm graus e salários devem reflectir isso. Querem então salários diferenciados de reis no estado enquanto estão também nas clínicas privadas

    ResponderEliminar
  8. Deixemos o pensamento antigo e tenhamos os pés no presente. Paguemos bem aos médicos.

    ResponderEliminar
  9. Caro Paulo, nenhum tempo é passado, presente ou futuro quando se trata da saúde e sobretudo da saúde popular. Porquê os médicos "correm depressa" nos hospitais públicos? responda.

    ResponderEliminar
  10. Aqui como aí proliferam os hospitais privados. Então a quem serve a cura? Respondam.

    ResponderEliminar
  11. Porquê é escravatura trabalhar para o estado???????? É escravatura trabalhar para povo??????????????????????

    ResponderEliminar
  12. Paguem bem aos médicos e eles trabalhão melhor para o povo.

    ResponderEliminar
  13. O que me parece é que o Sistema Nacional de Saúde está todo ele estruturalmente doente. Desde a burla que são os medicamentos genéricos da I dos BRICS até a responsabilidade e responsabilização do próprio médico quando, por desleixo imputável, sucumbem vidas (aqui acho que o processo individual do médico devia enumerar casos de sucesso e insucesso).
    A saúde não vai melhorar apenas porque os médicos passam a ir aos hospitais de Porsche. Tal como um povo não se torna rico por ter um presidente que seja rico.As vezes é mesmo por isso que torna um povo empobrecido.

    ResponderEliminar
  14. Xiluva/SARA:

    nao se trata apenas de trabalhar no estado. a questao é que o governo quer agora obrigar que os médicos e medicos dentistas formados nas universidades publicas trabalhem por 6 ou 5 anos(o tempo de formacao) para o estado! Diga-me agora, que out ra classe profissional formada por uma universidade publica é obrigada a trabalhar para o estado?

    ResponderEliminar
  15. Então digam também que ao investir na formação superior o Estado foi bué presa da "escravatura moderna" levada a cabo pelos estudantes que hoje são médicos ou quase médicos...

    ResponderEliminar
  16. Os que hoje protestam foram formados pela UEM e foi o estado quem investiu na sua formação. Então é errado retribuir ao Estado nos hospitais públicos, hã????? Mas que desplante!!!!

    ResponderEliminar
  17. Seria óptimo termos aqui médicos a opinar.

    ResponderEliminar
  18. A fotografia mostra 5 jovens...muito jovens mesmo. São médicos ou estudantes?

    ResponderEliminar
  19. Quanto ganham aí os "deputados da sonolência"? E as regalias, meus amigos? E querem-me dizer que os médicos são malandros eles que fazem tantos sacrifícios?

    ResponderEliminar
  20. Quanto custa o seu fígado em meticais Sr Paulo?

    ResponderEliminar
  21. Joana, os estudantes de direito, gestao, economia, eng civil, etc sao obrigados a trabalhar para o estado???

    Marta, eles sao medicos sim! alguns a concluir a pós-graduaçao

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.