Vigésimo quinto número da série. Permaneço no sétimo número do sumário proposto aqui, a saber: 7. A história da dependência moçambicana como colónia laboral. Escrevi no número anterior que dois fenómenos contribuiram (e continuam a contribuir) para a dependência moçambicana como colónia laboral: o imposto e o lobolo. Dei brevemente conta do imposto. Falta agora fazer o mesmo para o lobolo. De acordo com o antropólogo Paulo Granjo, "A palavra lobolo designa, simultaneamente, uma instituição matrimonial, a cerimónia de casamento que lhe corresponde e os bens que, nela, são entregues pela família do noivo à família da noiva." (confira aqui). Sobre o tema, uma série inacabada minha em quatro números, aqui. Com a vossa permissão prossigo mais tarde.
Adenda 2 às 7:34 de 05/03/2013: ouvidos ontem pela estação televisiva STV, camionistas moçambicanos que escalam a África do Sul queixaram-se de constantes maus tratos por parte da polícia sul-africana. Eles não gostam dos Moçambicanos - eis o resumo das intervenções.
Adenda 3 às 00:54 de 11/03/2013: este acontecimento trágico é propício não só ao sensacionalismo baixo-preço de certa imprensa, das redes sociais e dos blogues do copia/cola, como, também - estudem as televisões locais -, aos jogos políticos em geral e a certos jogos eleitoralistas em particular.
Adenda 4 às 00:51 de 22/03/2013: um trabalho no Sowetan (obrigado ao FL pelo envio da referência), com o título abaixo:
Quando hoje lobolar custa muito tantas são as coisas que é preciso comprar.
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