Vigésimo quarto número da série. Permaneço no sétimo número do sumário proposto aqui, a saber: 7. A história da dependência moçambicana como colónia laboral. Escrevi no número anterior que quer a exportação oficial de mão-obra para as minas e farmas sul-africanas, quer, progressivamente, a emigração espontânea, beneficiaram não apenas o lado comercial e estatal-colonial em Moçambique, mas, também, os chefes locais. Dois fenómenos contribuiram (e continuam a contribuir) para a dependência moçambicana como colónia laboral: o imposto e o lobolo. O imposto esteve inicialmente (até cerca de 1885) concentrado nos Estados de Maputo, Gaza, Matola e Moamba, com os príncipes locais cobrando impostos aos seus súbditos na forma de uma parte dos salários ganhos na África do Sul. Com a vossa permissão prossigo mais tarde.
Adenda 2 às 7:34 de 05/03/2013: ouvidos ontem pela estação televisiva STV, camionistas moçambicanos que escalam a África do Sul queixaram-se de constantes maus tratos por parte da polícia sul-africana. Eles não gostam dos Moçambicanos - eis o resumo das intervenções.
Adenda 3 às 00:54 de 11/03/2013: este acontecimento trágico é propício não só ao sensacionalismo baixo-preço de certa imprensa, das redes sociais e dos blogues do copia/cola, como, também - estudem as televisões locais -, aos jogos políticos em geral e a certos jogos eleitoralistas em particular.
Adenda 4 às 00:51 de 22/03/2013: um trabalho no Sowetan (obrigado ao FL pelo envio da referência), com o título abaixo:
Alta série.
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