Sexto número da série. Entro no segundo número do sumário proposto aqui, a saber: 2. A excepcionalidade visível do fenómeno. Um cidadão atento filmou a agressão, à qual sobreveio a morte, levada a cabo por alguns polícias sul-africanos sobre um taxista moçambicano indefeso. Este caso permite supor que a agressão (1) foi unicamente obra de alguns polícias e (2) esgotou-se no agredido. Por outras palavras: a superfície do fenómeno reenvia para o episódico, o fortuito, o único, o não generalizável.
Prossigo mais tarde.
Adenda 2 às 7:34 de 05/03/2013: ouvidos ontem pela estação televisiva STV, camionistas moçambicanos que escalam a África do Sul queixaram-se de constantes maus tratos por parte da polícia sul-africana. Eles não gostam dos Moçambicanos - eis o resumo das intervenções.
Adenda 3 às 9:37 de 07/03/2013: logo abaixo extracto de uma notícia publicada aqui:
Exactamente. E as reacções parecem advir desse sinal superficial de fenómeno casual. Não nos ocorre analisar que os 8 policias tem o seu comportamento configurado na matriz social de onde provêm. Dos bairros onde há linchamentos.Dos mesmos bairros donde viemos nós. Daí este choro e esta indignação-autentincos, sim - mas como que tolerantes a avaliar pela sua veemencia.
ResponderEliminarSe tratar o semelhante desta forma estivesse inteiramente fora dos nossos valores, nenhum civil ou polícia o faria, e ninguém o toleraria.
Que não baste um cheque a familia Macia.
Não há fotos para os furtivos.
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