Décimo primeiro número da série. Entro no quarto número do sumário proposto aqui, a saber: 4. As raízes sociais da excepcionalidade. Ora, o fenómeno poliédrico aqui em causa tem raízes sociais, é profundamente social no sentido de que tem múltiplos tentáculos históricos, nacionais e regionais. O que parece arbitrário, o que parece produto do capricho, o que parece consequência de um acto impensado de alguns polícias, está, afinal, carregado de lógica e de sentido social. Por outras palavaras: o que se passou não foi arbitrário.
Com a vossa permissão prossigo mais tarde.
Adenda 2 às 7:34 de 05/03/2013: ouvidos ontem pela estação televisiva STV, camionistas moçambicanos que escalam a África do Sul queixaram-se de constantes maus tratos por parte da polícia sul-africana. Eles não gostam dos Moçambicanos - eis o resumo das intervenções.
Adenda 3 às 00:54 de 11/03/2013: este acontecimento trágico é propício não só ao sensacionalismo baixo-preço de certa imprensa, das redes sociais e dos blogues do copia/cola, como, também - estudem as televisões locais -, aos jogos políticos em geral e a certos jogos eleitoralistas em particular.
Ora aqui está Prof, não foi nada arbitrário.
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