Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 janeiro 2013
Descentralizar a cidade de Maputo (6)
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"...E por nao descentralizar ate ao nivel de uma Sommerschield, Polana e outros bairros onde a complexidade da gestao municipal e notoria? Por exemplo, nao concebo como zonas habitacionais de classe media-alta - portanto de pessoas que pagam religiosamente os seus impostos municipais, suas contas de agua e luz e ate emolumentos varios - tenham problemas de saneamento (lixo domestico, lixo de corte de arvores), pavimentacao (passeios e estradas esburacados) e outros. E tambem de trafego.
ResponderEliminarO Municipio fez alteracoes ao sentido do trafego em algumas vias desses bairros - sem consultar os seus habitantes- mas esqueceu-se do efeito colateral. Que foi comecar a ter no lugar de ruas e ruelas anteriormente tranquilas, autenticas auto-estradas com grande intensidade de trafego, sobretudo transportes publicos. E isso, teve impacto imediato no pavimento que agora esta mais esburacado do que nunca, mas que por ser rua ou ruela, nunca mais vera nada senao o famoso alcatrao paliativo, quando o que ira precisar doravante e de resselagem...
O mesmo se poderia dizer com respeito ao relacionamento entre condominos e a municipalidade, hoje totalmente estanque. De que vale ter uma organizacao de inquilinos exemplar num predio, se nos outros edificios a volta, cultiva-se um mau exemplo de urbanidade? Muitas vezes, simplesmente por desleixo e falta de civismo.
Quem, habitando num bairro desses, podera dormir tranquilo com ferro-velho e ratos no quintal do edificio ao lado? E nem sequer consentir que se la va para exterminar os roedores? Em certos paises, como o Brasil por exemplo, este tipo de evento e qualificado como accao com direito a defesa pelos prejudicados. Por outras palavras, em caso identico, um vizinho pode "invadir" ou queixar-se a edilidade que deve intervir imediatamente, do comportamento porcalhao do seu vizinho de quintal. Retirando inclusive o ferro-velho, lixo o que for, em nome da sanidade publica...
Em Mocambique, isso seria violacao de propriedade privada.
E muito mais haveria ainda por dizer com respeito ao estacionamento, poluicao sonora, mercados de rua, etc..."