Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
31 dezembro 2012
Sobre racionalidade
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A ser verdade que apenas 6.88 Kg do minério apreendido com uma cidadã americana fora do circuito legal da concessão valem entre 25 a 30 MILHÕES de dólares então, a contrapartida de desenvolvimento comunitária consistindo na disponibilização de 25 pintos para cada uma de 72 famílias, apetrechamento de 20 carpinteiros (para limparem a área mineira), construção de uma campa, compra de tintas e um pincel, é uma miséria. Um insulto à razão e à racionalidade.
ResponderEliminarMuito melhor prestação tiveram as companhias algodoeiras, chazeiras e outras que, apesar de coloniais,deixaram muito do patrimônio em que hoje nos pavoneamos, mesmo alí da Sommerchield.
Não há castigo nenhum- repito, nenhum- que impeça o ser humano de tentar satisfazer a sua carência mais extrema: A FOME.
Não é com leis que se regula o comportamento dos seres vivos perante a fome.
O governo não deve armar-se contra estas pessoas, fazê-lo é irracionalidade. O governo deve ter o engenho de usar o recurso natural descoberto em Namanhumbir para ancorar projectos sustentáveis de renda que incluam a longo prazo os seus 22140 habitantes, seus visitantes e refugiados. Não apenas 72 duas famílias que devem ter comido frango durante um mês; ou 20 carpinteiros para produzir as estacas da mina e depois, talvez caixões;ou uma lage, alguma tinta e um pincel....