Oitavo número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Entro no quarto número do sumário: 4. A tese dos encurtamentos. Esta tese pode ser enunciada assim: no dia 15 de Novembro as pessoas não estavam contra o agravamento das tarifas dos transportes, mas contra os encurtamentos, quer dizer, contra as rotas prepositadamente abreviadas. Isso significa que os utentes podiam e podem ter de pagar mais do que o estipulado, dado serem obrigados a fazer várias viagens para chegarem ao destino. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 novembro 2012
Sobre o 15 de Novembro (8)
Oitavo número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Entro no quarto número do sumário: 4. A tese dos encurtamentos. Esta tese pode ser enunciada assim: no dia 15 de Novembro as pessoas não estavam contra o agravamento das tarifas dos transportes, mas contra os encurtamentos, quer dizer, contra as rotas prepositadamente abreviadas. Isso significa que os utentes podiam e podem ter de pagar mais do que o estipulado, dado serem obrigados a fazer várias viagens para chegarem ao destino. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Mas sem dúvida que há muita malandragem "encurtadora".
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