Sétimo número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Termino o terceiro número do sumário: 3. A tese do medo (efeito retroactivo). Esta é, sem dúvida, uma tese sedutora que não pode ser posta de lado. Por um lado porque, para certos círculos conservadores, serve de ariete contra os cidadãos havidos por irresponsáveis e vândalos. Por outro, é tão lógica que parece dispensar pesquisa e comprovação. Ora, nenhuma pesquisa séria foi por enquanto efectuada para a comprovar. Então, trata-se de uma mera hipótese e não de uma tese, de uma hipótese que apenas conta com a caução de alguns cidadãos entrevistados e das nossas ideias retroactivas. Prossigo mais tarde com a tese dos encurtamentos. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 novembro 2012
Sobre o 15 de Novembro (7)
Sétimo número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Termino o terceiro número do sumário: 3. A tese do medo (efeito retroactivo). Esta é, sem dúvida, uma tese sedutora que não pode ser posta de lado. Por um lado porque, para certos círculos conservadores, serve de ariete contra os cidadãos havidos por irresponsáveis e vândalos. Por outro, é tão lógica que parece dispensar pesquisa e comprovação. Ora, nenhuma pesquisa séria foi por enquanto efectuada para a comprovar. Então, trata-se de uma mera hipótese e não de uma tese, de uma hipótese que apenas conta com a caução de alguns cidadãos entrevistados e das nossas ideias retroactivas. Prossigo mais tarde com a tese dos encurtamentos. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Desta vez até se disse que foi tudo bem comportado...
ResponderEliminarQuando uma coisas destas acontece em certos sectores sempre se culpa os pobres.
ResponderEliminarTeses de algibeira e moralistas disfarçados de analistas fazem o cenário na santa terra. "É ou não é?"
ResponderEliminar“We learn from history that we do not learn from history”
ResponderEliminar― Georg Wilhelm Friedrich Hegel