Quinto número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Termino o segundo número do sumário: 2. Panorama do fenómeno em jornais, blogues e redes sociais. Escrevi no número anterior que jornais digitais (especialmente estrangeiros), blogues (especialmente os do copia/cola) e redes sociais (muito agressivas em certos círculos) criaram um ruidoso mundo de notícias do género faits divers sem análise. Saliento dois aspectos desse ruidoso mundo sem análise: descrever, opinar e prescrever separando pessoas e fenómenos de relações sociais concretas e da sua historicidade; fazer uso abundante das categorias analíticas oficiais. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 novembro 2012
Sobre o 15 de Novembro (5)
Quinto número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Termino o segundo número do sumário: 2. Panorama do fenómeno em jornais, blogues e redes sociais. Escrevi no número anterior que jornais digitais (especialmente estrangeiros), blogues (especialmente os do copia/cola) e redes sociais (muito agressivas em certos círculos) criaram um ruidoso mundo de notícias do género faits divers sem análise. Saliento dois aspectos desse ruidoso mundo sem análise: descrever, opinar e prescrever separando pessoas e fenómenos de relações sociais concretas e da sua historicidade; fazer uso abundante das categorias analíticas oficiais. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Quem manda aqui?
ResponderEliminar-Quando o Decreto Ministerial decreta, por razoes de segurança, banimento de chapas de 15 lugares, ninguém cumpre, o transporte público começa a realizar-se em camionetas de caixa abertas, bem menos seguras, até questionáveis no plano dos Direitos Humanos. O próprio governo revoga a medida, recua, retrata-se.
No entanto, quando os chapas resolvem ficar em casa, a economia pára, a nação obedece! As pessoas sofrem e as instituições pedem aos colaboradores para irem andando para casa, não se produz.
Quando 70 pessoas de assistência a passageiros a bordo dos aviões de uma empresa decidem não trabalhar, o espaço aéreo doméstico fica de folga.
Quem é que manda então?