Terceiro número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Ainda no primeiro ponto do sumário: 1. Introdução: não houve 15 de Novembro. E o que aconteceu cingiu-se a esse dia, rigorosamente ao 15 de Novembro? Teve os seus limites nesse dia? Esgotou-se nesse dia? Amantes e praticantes do princípio da identidade que somos (A só poder ser A), restringimos o fenómeno a esse dia, aí esgotado, aí compreendido nos seus carris. Porém, o fenómeno tem um passado e pode suceder que venha a constituir-se como futuro se certas condições sociais permanecerem. O que se passou é mediato, não imediato. É neste sentido que, afinal, para dizer as coisas de forma paradoxal, não houve 15 de Novembro. Por hipótese, o 15 de Novembro pertence ao infinitivo, está a ser. Mais: não há apenas um fenómeno, mas um conglomerado de fenómenos. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 novembro 2012
Sobre o 15 de Novembro (3)
Terceiro número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Ainda no primeiro ponto do sumário: 1. Introdução: não houve 15 de Novembro. E o que aconteceu cingiu-se a esse dia, rigorosamente ao 15 de Novembro? Teve os seus limites nesse dia? Esgotou-se nesse dia? Amantes e praticantes do princípio da identidade que somos (A só poder ser A), restringimos o fenómeno a esse dia, aí esgotado, aí compreendido nos seus carris. Porém, o fenómeno tem um passado e pode suceder que venha a constituir-se como futuro se certas condições sociais permanecerem. O que se passou é mediato, não imediato. É neste sentido que, afinal, para dizer as coisas de forma paradoxal, não houve 15 de Novembro. Por hipótese, o 15 de Novembro pertence ao infinitivo, está a ser. Mais: não há apenas um fenómeno, mas um conglomerado de fenómenos. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O pessoal acha que tudo o vento levou...
ResponderEliminarE dizem que os únicos culpados são os chapeiros.
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