Outros elos pessoais

08 setembro 2012

Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (17)

"Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude." (Tancredi)
Décimo sétimo número da série, crédito da imagem aqui. O apartheid social manifesta-se de uma segunda forma: com a manutenção do modo de produção e do sistema de relações sociais excludentes pré-1994. Na verdade, modo de produção e relações sociais pré-1994 continuam a ritmar a vida da África do Sul. Quer isso dizer que, afinal, nada mudou? Não, algo mudou. O que mudou? Prossigo mais tarde.
(continua)
Adenda: confira aqui e aqui.

3 comentários:

  1. Mudou a textura dos opressores e, como Simone de Beauvoir (ditos 48 abaixo)observa: "se substitui um desenho tão complexo que os opressores entre si diferem tanto quanto diferem dos oprimidos, a tal ponto que esta última distinção perde a sua importância".
    Muitos dos novos opressores vêem na sua nova condição a sua própria inalienável liberdade razão porque não percebem haja reclamações.

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  2. A longo prazo esta 'descriminação positiva' é uma armadilha social pois que privilegia o favorecimento em prejuízo do talento, trabalho, capacidade.
    Já há anos Desmond Tutu se insurgiu quando alguém propôs a quotização demográfica das selecções nacionais desportivas. Da mesma forma que uma equipa apenas demografica não pode alcançar resultados distributivos para a nação.

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