Outros elos pessoais

12 agosto 2012

Morte dos blogues moçambicanos? (10)

Décimo número da série. Vou entrar no primeiro ponto do sumário proposto no número anterior, trabalhando com hipóteses.
1. Nacionalidade. Não é fácil identificar algo com um título definitivo do género "blogosfera moçambicana". Entre outras, quatro razões podem ser avançadas para explicar a dificuldade: (1) Não basta abordar temas concernentes ao país para considerarmos um blogue como moçambicano; (2) Muitos (provavelmente a maioria) dos blogues com temas sobre Moçambique são de autores anónimos; (3) Muitos dos blogues são do género copia/cola; (4) Autores havidos como Moçambicanos podem ser, no mínimo, bipátridas. Quer isso dizer que não existe, afinal, uma blogosfera moçambicana? Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

4 comentários:

  1. A blogosfera mocambicana tem a ver com a sua tematica a qual, grosso modo, tem a ver com Mocambique. No mais, e uma incongruencia "paundizar" a origem dos blogueiros, mesmo porque, a Internet, sempre foi um espaco livre e sem as fronteiras que caracterizam as relacoes sociais e humanas. Alias, e justamente por causa disso, que novas formas de organizacao social puderam florescer com base na cibernetica.

    Por outro lado, o autor deste blogue seria um bipatrida? Um copy & paste? Bem, isso depende muito da cor das lentes com se mira o seu conteudo. Na minha opiniao, embora seja um blogueiro mocambicano, Considero todavia o Diario de Um Sociologo como um blogue de dimensao universal!

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  2. Ainda não percebi qual a razão de fazermos pressão para não distinguir blogs da terra de blogs chineses ou noruegueses. Se calhar seria melhor estudar o que se passa no Alasca.

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  3. E quem sabe a quem pertence um site no gelo do Alasca?????

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  4. Sempre vale a pena saber como nascem e como morrem os blogs no mundo para sabermos se estudar a morte dos nossos não é um exercício de, segundo Nietsche, "deitar sal ao mar". Pode até ser que a efemeridade seja a regra na vida dos blogs.
    Sem deixar de saudar a longevidade dos que, como este, viciam (no bom sentido). Não quero imaginar a trabalho e a disciplina que o Diário do Sociologo exige do seu dono.

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