Carlos Serra: Como analisais o mundo hoje?
Régio Conrado: Se tivermos em conta que a globalização é um fenómeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e que se desenvolveu a partir da revolução industrial, podemos dizer que hoje os países da periferia são os que são violentamente explorados e espoliados, saqueados, pois que como como Marx dizia, para a sobrevivência do capitalismo é necessário que os países pobres existam em grande escala (a resposta prossegue no próximo número, CS)
E quem nesses países permite o saque?
ResponderEliminarBom dia! Num desse dias vi num panfleto sobre o congresso de Sociologia que sera levado a cabo em Nonvembro em que aparecia a sua foto. E' um sociologo, pois nao? Ora, olhando para aquilo que sao as dinamicas historicas podemos dizer que as elites politicas, os que controlam a maquina do poder politico e todos os seus sequazes sao responsaveis pelo saque pois que disso tiram enormes vantagens que vao desde serem accionistas, donos de empresas e outras benesses da vida. Essa elite politica, e podemos ariscar a dizer que todas as elites contribuem efectivamente para que ocorra tal acto. Com isto pretendo dizer que em termos muito particulares essas elites tem um grande compromisso com o grande capital, que muitas vezes nao deixa margens muito grandes para manobras. Veja so o caso do PARPA e agora PARP. Se olhar com atencao vera que e' mais uma estrategia que e'e usada por essas elites para tirar beneficios individuais e nao para responder aos reais problemas das nossas populacoes. Outro elemento essencial e' preciso responsabilizar a sociedade no geral pois todos nos ao aceitarmos essas mazelas estamos a anuir uma coisa que nao queremos mas preferimos o comodismo do que o combate. Entao somos igualmente responsaveis. deste discurso menos apelativo pretendo dizer que e' preciso ultrapassar a inimizacao do outro como estrategia para fugirmos das nossas responsabilidades, nos acomodarmos na nossa menoridade. E' necessario desinimizar para passarmos para a maioridade, para a co-responsabilidade de hans Jona.
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