Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 julho 2012
A carne dos outros (10)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ora aqui com que pensar.
ResponderEliminarSe formos ler o relatório oficial desta visita da governadora a Muhôa talvez nos surpreendamos com expressões do tipo: houve avanços, as metas foram cumpridas, os 7 vieram impulsionar o desenvolvimento apesar do reembolso ser inferior a 1%...etc.
ResponderEliminarNo tecido cultural bantu sempre houve medo da feitiçaria (como facto ou como conceito). A feitiçaria é uma das razões pela qual, desde há muitos anos até os dias de hoje, em muitas regiões do país, os mineiros nunca chegam a casa à luz do dia. Para não mostrarem o que trazem. (A outra razão é para não se ver o que não trazem quando voltam empobrecidos).
O fenómeno feitiçaria pode engendrar segredos e artimanhas defensivas mas não é escudo para preguiça.
Este tipo de artigos generalizantes devia provocar um jornalismo mais investigativo por parte da Redacção do Jornal sob pena de se estar a ofender 'o maravilhoso povo trabalhador de Muhôa, turmalina de Sussundenga'.