Décimo terceiro número da série, nona questão:
Carlos Serra: Certas correntes de opinião defendem que o comunismo é estranho à cultura e à política africanas. Qual a vossa posição?
Régio Conrado: Primeiro, pensamos que essa discussão não pode ser esgotada, até porque a própria história do continente mostrou que não se pode reduzir o problema a ser estranho ou não ao nosso continente africano. Não podemos dicotomizar! Em todo o caso, nós defendemos que todas as sociedades podem ser permeáveis ao comunismo pois partimos da percepção que Engels tinha em torno do mesmo. Ele o concebia como o reino da Liberdade, onde o Homem teria a oportunidade de ser Homem, onde a exploração violenta e de todas as formas desse tipo fosse afastadas. Pensando nestes moldes, não podemos evitar que a política africana seja permeável ao comunismo (a resposta prossegue no próximo número, CS).
Carlos Serra: Certas correntes de opinião defendem que o comunismo é estranho à cultura e à política africanas. Qual a vossa posição?
Régio Conrado: Primeiro, pensamos que essa discussão não pode ser esgotada, até porque a própria história do continente mostrou que não se pode reduzir o problema a ser estranho ou não ao nosso continente africano. Não podemos dicotomizar! Em todo o caso, nós defendemos que todas as sociedades podem ser permeáveis ao comunismo pois partimos da percepção que Engels tinha em torno do mesmo. Ele o concebia como o reino da Liberdade, onde o Homem teria a oportunidade de ser Homem, onde a exploração violenta e de todas as formas desse tipo fosse afastadas. Pensando nestes moldes, não podemos evitar que a política africana seja permeável ao comunismo (a resposta prossegue no próximo número, CS).
(continua)
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