2. A especificidade moçambicana. Escrevi no número anterior que a dominação real desejada pelos produtores da pátria tem menos a ver com o poder de figuras com os nomes A, B ou C, do que com uma lógica grupal, lógica que vai para além da visão habitualmente individualizante consistindo em ver Guebuza, por exemplo, como um candidato ao poder eterno do tipo mugabeano. É no interior dessa lógica que é avaliada a ameaça de concorrentes políticos jovens e hábeis de outros partidos. Envelhecidos os líderes da luta de libertação, a ameaça externa reduz o risco da concorrência interna e segrega a procura cuidadosa de antídotos.
Se não se importam, prossigo mais tarde.
Excelente.
ResponderEliminarA pobreza mora nas cabeças dos dirigentes que se pretendem eternizar em funções de poder.
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