Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
03 maio 2012
Prismas
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
E que "prismas" Caro Professor.
ResponderEliminarE por falar em OIT. Acompanhava eu um debate na RTP Informacao. Frente a frente, os sindicalistas e o patronato. Os primeiros defendiam que a OIT, hoje mais do que nunca, tem uma palavra a dizer na resolucao do problema da crise mundial. Ja o patronato defendia que a EUROPA deve cuidar dela propria, fechando as torneiras para os outros espacos economicos se possivel.
ResponderEliminarO interessante e sentir isso vindo do empresariado luso, avido por exportacoes para fora do espaco geografico europeu, e que nos chegam as carradas...
Apela-se a devida reflexao.
Outro exemplo de expatriação economica vem aqui do vizinho recém-casado-outra-vez. São carradas mais silenciosas e, ao que parece, concertadas. Provavelmente em reacção às políticas de descriminação positiva que vão também promovendo alguma preguiça a par do consumo.
ResponderEliminarE nós? Apregoando que a terra não se vende quando está a ser comprada aos aldeões e camponeses a troco de quinhentas e delírio alcoólico. Onde? Ao longo dos cursos de água. Confiram, para exemplo,as margens do Umbeluzi onde, o Estado desatento, já praticamente cedeu a barragem dos Pequenos Libombos para irrigar bananais.
Por causa de uma ilusão de desenvolvimento que um PIB normalmente sugere,o Estado está a permitir que estrangeiros com recursos tomem posse da terra por expropriação aos camponeses a quem prometem postos efemeros de trabalho que acabam em exploração e descriminação.
Daqui a 15-20 anos os sobreviventes questionarão a razão da nossa luta contra o colonialismo.
Os mais atentos já veêm o esboço da fotografia. O quadro é pouco animador porque se trata de uma ocupação consentida.
Se calhar porque nos temos a obsessao de nos preocuparmos com visoes micro do bem comum...
ResponderEliminarÉ a fatal reedição de Tchaka Zulu trocando pepitas de ouro por missangas, espelhos e Gin.
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