Outros elos pessoais

11 maio 2012

O negócio da roupa usada em África

"Os comerciantes entrevistados em Moçambique consideram as suas vidas como uma lotaria, devido à qualidade variável de roupas importadas. Entretanto, enquanto o comércio lhes permite sobreviver, não ajuda a tirar as pessoas da pobreza. É importante explorar o argumento económico uma vez que o comércio representa um fluxo líquido de dinheiro para fora da África. Lucros das exportações de vestuário de segunda mão são acumulados pelas empresas ocidentais e instituições de caridade britânicas e outras que colectam e vendem roupas doadas a bancos têxteis e colecções de venda porta-a-porta, de que o público muitas vezes não está consciente."- confira uma carta de Andrew Brooks aqui (passe os olhos igualmente pelas cartas situadas no lado direito). Depois vá a um livro dele aqui.
Agradecimento. O acesso aos textos acima foi graças a uma informação de Gustavo Lapido Loureiro, a quem muito agradeço.

2 comentários:

  1. Agora vêm aí autocarros em segunda mão da Inglaterra. 'Para nós são novos.' Palavras do presidente da cta integrando a comitiva presidencila de visista ao Reino Unido, na TVM, dia 9 as 20h.

    (Tchaka Zulu trocando pepitas de ouro por missangas, espelho e alcoól)

    Quando será que os nossos recursos serão exportados 'em segunda mão', i.e., com a nossa marca transformadora? ...Projecto auto-estima...

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.